01 DE DEZEMBRO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS.

O PIOR DA AIDS É NÃO SABER, FAÇA O TESTE!
Por Isabel 01/12/2025 #Saúde
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Foto: DEZEMBRO VERMELHO.

O dia 1º de dezembro é marcado mundialmente como o Dia Mundial de Combate à Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) cinco anos após a descoberta do vírus HIV, a data foi criada para demarcar a necessidade de conscientização sobre a doença, informar os riscos e a importância de promoverem-se diálogos e ações com os intuitos da prevenção e do tratamento. A Aids, apesar de ser uma doença controlada, apresenta ainda desafios a serem enfrentados, principalmente no que diz respeito ao acesso ao tratamento e ao preconceito associado aos portadores da doença. O acesso ao tratamento antirretroviral possibilita que as pessoas que convivem com o vírus HIV não desenvolvam a Aids e este tratamento, aliado a outras medidas de cuidado em saúde, aumenta a qualidade e expectativa de vida desta população a um ponto que a carga viral pode ser reduzida a níveis indetectáveis. No Brasil, foi graças ao Sistema Único de Saúde (SUS) que os primeiros medicamentos para o HIV foram disponibilizados gratuitamente à população, apontando o programa brasileiro de IST/HIV/Aids como referência mundial. A existência de um sistema de saúde público, universal e aliado no diálogo com os movimentos sociais é aspecto determinante para alçar o Brasil a esse lugar de referência. Contudo, os desafios que se apresentam hoje a essa política pública dizem sobre seu progressivo desfinanciamento e o aumento das pressões políticas para incluí-lo na agenda das privatizações. A epidemia de HIV/Aids é uma prova da importância de um sistema de saúde universal e acessível a toda a população, alicerçado no respeito aos Direitos Humanos e no combate às desigualdades como fatores estratégicos para o controle do HIV. Defender o SUS universal, democrático e apoiado em bases científicas para todas/es/os é uma luta necessária para que aquelas/es que vivem com HIV/Aids tenham acesso a seus direitos e condições de vidas dignas. Além, é importante frisar preconceitos e estigmas que as pessoas que vivem com HIV/Aids enfrentam ainda hoje e o intenso sofrimento vivenciado por elas, reforçado por um avanço do conservadorismo que discrimina e silencia discussões relacionadas à sexualidade e prevenção. Nesse sentido, a Psicologia tem-se inserido e contribuído fortemente promovendo conhecimento acerca de questões como sexualidade, identidade, gênero e práticas sexuais, combatendo o preconceito, refletindo sobre o luto e pensando estratégias de vida, colocando suas práticas à disposição de ações que fortaleçam a política pública e acolham a população em toda a sua diversidade, atenta às suas demandas, sofrimentos e potenciais. SE PREVENIR É TÃO IMPORTANTE QUANTO SABER SUA SOROLOGIA.

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